Poesia ao raiar do dia
Dos desnortes que se passam em agudo sonido, Não, não "olvido", apenas afasto! O reverbero deste distante passo rodopiante, ébrio e errante onde tropeço o traço. Zunem os fonemas em entrelaço, neste insano espaço, que brilha ao fim da noite tardia. Mas, a vida vem e me afasta, convida para ver, ser, beber um vinho ao amanhecer apreciar o caminho caminhar ao mar, sonhar um dia novo, ver as ondas em rebeldia. Pergunto-me: -Isso também não é poesia? Mudo, me respondes com tua boca à minha boca ao nascer do dia: -Não tema, viver é um grande poema! E solta, flutuo em uma nuvem de paz e harmonia no céu de tua boca que por dentro de mim sorria... |
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