O MAIS PROFUNDO SO SEU SER

Saiba que no mais profundo de seu ser, nos recessos mais recônditos de seu coração, moram a Deusa do Conhecimento e a deusa da Riqueza. Ame-as e alimente-as, e todos seus desejos desabrocharão espontaneamente em forma material. Afinal, essas deusas possuem um único desejo. Elas querem nascer.

-Deepak Chopra (Criando Prosperidade)
Foto: Saiba que no mais profundo de seu ser, nos recessos mais recônditos de seu coração, moram a Deusa do Conhecimento e a deusa da Riqueza. Ame-as e alimente-as, e todos seus desejos desabrocharão espontaneamente em forma material. Afinal, essas deusas possuem um único desejo. Elas querem nascer.  -Deepak Chopra (Criando Prosperidade)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

AFINAL NÃO NOS LEMBRAREMOS TANTO...

QUEM VENCE ESTA BATALHA?














SÓ VOCÊ PODERÁ ESCOLHER

NOSSA VIDA É IGUAL A UMA PENA

Nossa vida é tão tênue como uma pena.
Que voa, voa, e vai para diversos rumos....
PORQUE DEUS SABE MUITO BEM
aonde aquela brisa pode ir.
Então, devemos seguir sempre a brisa leve que nos leva
 em boas direções...
Esperar que a ventania nos leve é perda de tempo...........
Haverá muitas transformaçõe se devastações....

RAIAR DO DIA

 

Poesia ao raiar do dia

 
Dos desnortes que se passam em agudo sonido,
Não, não "olvido",
apenas afasto!
O reverbero deste distante passo
rodopiante, ébrio e errante
onde tropeço o traço.

Zunem os fonemas em entrelaço,
neste insano espaço,
que brilha ao fim da noite tardia.

Mas, a vida vem e me afasta,
convida para ver, ser,
beber um vinho
ao amanhecer
apreciar o caminho
caminhar ao mar,
sonhar um dia novo,
ver as ondas em rebeldia.

Pergunto-me:

-Isso também não é poesia?

Mudo,
me respondes
com tua boca
à minha boca
ao nascer do dia:

-Não tema, viver é um grande poema!

E solta, flutuo em uma nuvem de paz e harmonia
no céu de tua boca que por dentro de mim sorria...


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NÃO SE DIZ AO TRISTE QUE SE ALEGRE


 Não se diz ao Triste que se Alegre 
Luís de Camões
Pouco sabe da tristeza quem, sem remédio para ela, diz ao triste que se alegre; pois não vê que alheios contentamentos a um coração descontente, não lhe remediando o que sente, lhe dobram o que padece. Vós, se vem à mão, esperáreis de mim palavrinhas joeiradas, enforcadas de bons propósitos. Pois desenganai-vos, que, desde que professei tristeza, nunca mais soube jogar a outro fito. E, porque não digais que sou gente fora do meu bairro, vedes, vai uma volta feita a este mote, que escolhi na manada dos enjeitados; e cuido que não é tão dedo queimado que não seja dos que el-rei mandou chamar; o qual fala assim:

Não quero e não quero
jubão amarelo.

Se de negro for
também me parece
quanto me aborrece
toda a alegre cor:
cor que mostra dor,
quero e não quero
jubão amarelo.

Parece-vos que se pode dizer mais ? Não me respondais: «Quem gabará a noiva?» Porque assentai que foi comendo e fazendo, ou assoprando, que não é tão pequena habilidade. E, porque vos não pareça que foi mais acertar que querê-lo fazer, vedes, vai outra do mesmo jaez, contanto que se não vá a pasmar:

Perdigão perdeu a pena,
não há mal que lhe não venha.

Em um mal outro começa,
que nunca vem só nenhum;
e o triste que tem um
a sofrer outro se ofereça;
e só pelo ver, conheça
que basta um só que tenha
para que outro lhe venha.

Luís Vaz de Camões, in "Cartas"


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O HOMEM QUE CONTEMPLA

Vejo que as tempestades vêm aí
pelas árvores que, à medida que os dias se tomam mornos,
batem nas minhas janelas assustadas
e ouço as distâncias dizerem coisas
que não sei suportar sem um amigo,
que não posso amar sem uma irmã.

E a tempestade rodopia, e transforma tudo,
atravessa a floresta e o tempo
e tudo parece sem idade:
a paisagem, como um verso do saltério,
é pujança, ardor, eternidade.

Que pequeno é aquilo contra que lutamos,
como é imenso, o que contra nós luta;
se nos deixássemos, como fazem as coisas,
assaltar assim pela grande tempestade, —
chegaríamos longe e seríamos anónimos.

Triunfamos sobre o que é Pequeno
e o próprio êxito torna-nos pequenos.
Nem o Eterno nem o Extraordinário
serão derrotados por nós.
Este é o anjo que aparecia
aos lutadores do Antigo Testamento:
quando os nervos dos seus adversários
na luta ficavam tensos e como metal,
sentia-os ele debaixo dos seus dedos
como cordas tocando profundas melodias.

Aquele que venceu este anjo
que tantas vezes renunciou à luta.
esse caminha erecto, justificado,
e sai grande daquela dura mão
que, como se o esculpisse, se estreitou à sua volta.
Os triunfos já não o tentam.
O seu crescimento é: ser o profundamente vencido
por algo cada vez maior.


Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens"
Tradução de Maria João Costa Pereira


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É MARAVILHOSO